quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

POEMA - MEU CRISTO


 MEU CRISTO
(Rev. Thiago Rocha)

Neste mundo há muitos Cristos: de várias cores, de vários tamanhos.
Cristos feitos, Cristos inventados, Cristos moldados,
Cristos deformados, Cristos tristes, Cristos desfigurados.
Há Cristo para cada gosto, cada interesse, cada objetivo, cada projeto.

Há o Cristo das belas artes: um motivo, como tantos outros,
para expressar uma forma, ou exibir uma escola pelo próprio homem criada.
É Cristo para se ver, apreciar ou criticar,
para exaltar o autor, seu talento sua invencionice.
É um Cristo despido de autoridade, sem expressão, sem divindade.

Há o Cristo da literatura, da prosa, do verso, da forma,
do estilo, do livro famoso, do "best-seller".
É um Cristo pretexto, que serve de texto, dentro de um contexto,
que ajuda seu autor a faturar mais, e ser mais lido e procurado.

Há o Cristo das cantigas: deturpado, maltratado, irreverentemente tratado.
Aparece na crista das ondas, estoura nas paradas,
é cantado nos salões, e circula, aos milhões,
como mercadoria para enriquecer as empresas.
É um Cristo de algibeira, fabricado como produto de consumo.

Há, até, o Cristo do cinema e do teatro. Sucesso de bilheteria...
É a explosão da arte moderna fazendo a caricatura da maior personagem da história.
É o Cristo musicalizado, encenado, maquinalizado.
É Cristo para espetáculo, para os olhos, para os ouvidos,
para o lazer e a higiene mental.

Há o Cristo do crucifixo: de pedra, de mármore, de madeira, de ouro e até de metal...
É Cristo para a parede, para o colo da mocinha, para o peito piloso do rapaz excêntrico.
É apenas ornamento ou simples decoração.
Embora alguns lhe prestem culto, ele não vê, não ouve, não entende.

Há o Cristo dos teólogos: difícil de entender, complicado.
É Cristo para eruditos, para cultos, privilegiados.
É só para ser discutido, dissecado, analisado, e aceito intelectualmente.
Não modifica, não transforma, não regenera, não muda.
É Cristo-aristocrata, de elite.

Há, também, infelizmente, o Cristo de certos cristãos, que ainda o tem no túmulo.
É Cristo crucificado, morto e sepultado, e ainda conservado na tumba dura e fria.
É um Cristo que não vive, porque seus adoradores ainda estão mortos,
e não despertaram para uma vida nova, a vida do próprio Cristo,
da qual, lamentavelmente, ainda não se apossaram.

O MEU CRISTO não é nenhum desses.
O meu Cristo é o Filho de Deus, que foi encarnado, viveu, sofreu, foi condenado,
morto e sepultado, por causa de meus pecados.
O meu Cristo não ficou preso na sepultura escura.
Ele ressuscitou, subiu aos céus. E reina, à direita do Pai.
O meu Cristo é respeitado, admirado, cultuado, adorado, porque está vivo, bem vivo!
O meu Cristo vive nas palavras que proferiu.
O meu Cristo vive nos ensinos que deixou.
O meu Cristo vive nos atos que praticou.
Eu não tenho dúvidas
O meu CRiSTO vive em mim.
E



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

INTERPRETAÇÃO DE MÚSICA


 

Não tenho outro bem além de ti - Toque no Altar

Composição: David Arcanjo, Ronald Fonseca e Davi Sacer

Não importa o que sou
Nem o que tenho
Diante do que tu és
Trago minhas vestes
Minha coroa
E ofereço a ti
Com os vinte e quatro anciãos
E a entrada em Jerusalém
A mulher na casa de Simão
Eu me lanço aos teus pés
Não tenho outro bem além de ti
Não tenho outro bem além de ti
Não tenho outro bem além de ti
Senhor
Eu te amo (eu te amo)
Eu te quero (eu te quero)
Eu te adoro (eu te adoro)
Meu senhor
Meu amor maior
Meu amor maior

        REFLEXÃO
O tema da humildade é deveras recorrente nas músicas desse Ministério. O texto constrói-se, dentre outros aspectos, mediante concatenação das funções emotiva e conativa, que para além de um simples diálogo enfatizam, concomitantemente, a condição de um ser inferior quebrantado, representado pelo emissor, e a posição de um ser supremo digno de honra e louvor, expresso na figura do receptor. Essa oposição, todavia, não implica distanciamento de um para com o outro. Denota, antes, a condição primeira para o ser humano alcançar intimidade com Deus: reconhecer NEle a qualidade de superior, não de um simples herói melhorado ou um ser avançado, mas do Deus Criador de todas as coisas, em cujas mãos jaz todo poder. “Não importa o que sou” /
“Nem o que tenho” / “Diante do que tu és”.
Esse reconhecimento, por sua vez, acarreta um desejo insaciável de adorá-lo. Na música, esse desejo é externado, aprioristicamente sob a forma de oferta de louvor, figurativamente representada pelas vestes e pela coroa. Trago minhas vestes / Minha coroa / E ofereço a ti.”
O trecho da música pelo qual, particularmente, tenho mais admiração é o que justamente traz à tona três passagens bíblicas que reverberam a grandeza do Altíssimo. A primeira delas, no plano celestial, refere-se ao capítulo apocalíptico em que se revela dentre as inigualáveis visões de João, a de 24 anciões ao redor no trono de Deus, prestando-lhe adoração. (Apocalipse 4:4 – Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.).
A segunda passagem, no plano terreno, foi exatamente o oposto do enfrentado por Jesus no caminho do Calvário. Jesus foi recebido em Jerusalém pelas multidões com brados de hosanas. “E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Mt 21:9”
A terceira, também no plano terreno, evoca a história de uma mulher repudiada pela sociedade, tida como pecadora, que em sinal de reverência e adoração a Jesus, prostra-se aos seus pés e, chorando, unge-os com bálsamo. “E eis que uma mulher pecadora que havia na cidade, quando soube que ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsamo; e estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo” - Lucas 7:.37-38.
Ao estabelecer a explícita comparação com tais eventos bíblicos, o autor não apenas confere à música embasamento teológico, mas evidencia o grau de adoração que o eu-lírico pretende alcançar. A ideia é destacar a intensidade com que se deve lançar aos pés do Todo Poderoso. Essa intensidade culmina, por conseguinte, consoante declaração de que não existe outro bem além de Deus. Essa afirmação exige atenção especial. Não significa concluir, a partir dela, que a família, dinheiro, amigos não constituem bens, mas que tudo o que é bom provém de Deus e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nada tem valor ou significado se Deus não for o centro. Essa é a máxima a ser atingida quando se busca Deus.
E ainda consoante a lógica da adoração, as declarações emitidas apresentam-se em ordem curiosa: eu te amo, eu te quero, eu te adoro. Ainda que possivelmente não proposital, essa disposição vocabular sugere a sequencia de sentimentos que sobrevêm simultâneos à busca por Deus.

domingo, 16 de janeiro de 2011

POEMA - DEUS NÃO ACEITA INSULTO

 



 DEUS NÃO ACEITA INSULTO

O Deus grande, terrível e poderoso
Que não faz acepção de pessoas,
Que nem aceita suborno,
Deus não aceita insulto!

Nuvens claras, céu risonho, sol brilhante naquele dia.
Deixava a face do pacífico qual fosse uma melodia.
Ao longo do horizonte vê-se a paisagem.
Que vem se aproximando, qual esplêndida miragem.

Enquanto o mar declama um poema que simplifica.
Podemos contemplar o majestoso Titanic.
Navio de prepotência e de três andares,
Mais de dois mil tripulantes viajando sobre os mares.

Parecia absoluto ditar o próprio destino.
Aos alaridos das músicas, vEem-se os pares dançarinos,
Que entregues aos prazeres de bebidas e licores,
Queriam fazer de vida mil telas multicores.

Brados de alegria, gargalhadas ilusórias
Quem jamais pensaria no trágico fim da história.
O mar estava calmo e sereno
A gelidez das águas era um doce oceano.
De um quadro pitoresco, um quadro de amor.
A grata natureza sorrindo para o Criador.
O manto azulado, cortado pela lua.
Saúda o transatlântico que sobre as águas flutua.

E em meio aos estampidos dos fogos luminares,
Surge um diálogo,
Enquanto que o navio prossegue sobre os mares.
Uma mulher com trajes a rigor
Exclama indecisa ao homem construtor.
Este navio tão lindo, não há perigo de submergir?!

Com olhar de censura, ele responde a sorrir:
Fui eu quem o construiu e tenho certeza profunda
Que este navio, nem Deus o afunda..

O homem se exaltou, ultrapassou seu limite,
E jogou para o céu, um insulto em dinamite.
E Deus, que o coração do homem estava entendendo,
Com sua caneta imperiosa, sobre as águas foi escrevendo:

Jamais darei a outro a minha glória
O homem tem que saber
Que eu sou o grande nesta história.
Quem é o homem para que a ele eu me envergue,
À frente deste navio eu porei um “ICeberg”.

E o luxuoso navio, o transatlântico de aço,
Começara, então, o seu terrível fracasso.
NumA grande pedra de gelo ele bateu.
E o casco que era tão possante, logo se fendeu.

As águas foram entrando,
O navio, aos poucos afundando,
Perdeu a total direção,
O pânico e o alvoroço, tomaram conta da tripulação.
E entre centenas de quartos, não se ouvia mais
                                                  [uma canção de ninar
Mas uma pobre mãe, cuja dor envolvia-lhe o diafragma
Com o rosto banhado em lágrimas, aos pequeninos filhos,
Uma estória se pôs a contar, era uma vez...

E fez dessa lenda um sonífero muito forte
As crianças adormeceram para não virem a
                                                           [terrível morte
Foi um quadro horrível e doloroso
Isso porque o homem desafiou. Ao Deus Todo Poderoso.

E em meio ao clamor de mulheres e crianças,
Que declaravam não haver mais nenhuma esperança
Pranto, grito, choro a todo instante.
Ouve-se o brado vindo do Comandante:

Não parem a música! Continuem tocando!
Para assim  acalmar quem estava se desesperando.
E os mesmos que tocavam para a dança,
Fizeram um solo musical, de uma doce e lírica esperança.
Que enquanto do navio, traçado pelo destino,
Ouvia-se o som vindo dos violinos:

Mais perto quero estar, meu Deus de Ti
Inda que seja dor, Que me uNa a Ti...

E o imenso oceano, abrigava em seu seio
O gigante transatlântico,
Que partido fora ao meio.
Vinte barquinhos para salvar as vidas
Que aos beijos E abraços, famílias eram divididas.
Houve suicídios, outros lançaram-se ao mar
E os violinistas se despediram  ao terminarem de tocar.

E num poema de dor, a natureza chorando,
Assistindo ao fim trágico do Titanic afundando.
As glórias de homem,
As riquezas de um navio,
Evaporaram-se no oceano
Qual fumaça de um pavil.

E assim é esse imenso globo terra
Esquecendo-se de Deus vive um mau cheiro de guerra
No egoísmo se lança para que mais se enriqueça,
Está semelhante do navio, que por certo logo desaparecera.

Para salvar dois mil tripulantes vinte barquinhos
                                                           [havia no cenário.
Jesus é o único barco, que salva a humanidade com
                                                           [o sangue no calvário.
Cheio de compaixão, no sorriso da paisagem
Ainda implora ao Pai: Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem.

Mas fique sabendo, do indoUto até o homem MAIs letrado
Desde a criança, ao adulto,
Deus é Supremo, Deus é Sagrado,
Deus não aceita insulto!

assim  diz sua palavra: eu sou o SENHOR, e não há outro;
não há deus fora de mim
da terra fiz o homem com sopro
sou alfa e ômega, início e fim.

o mundo tenho em minha mão
com o homem faço o que bem entendo
sou eu que sondo o coração
grande é meu trono; o meu poder é tremendo.

eu mato e faço viver
eu firo e faço sarar
tudo é conforme meu querer
até as ondas atendem  ao meu mandar.

SOBERANO É O MEU TRONO
SERAFINS DIANTE DE MIM SE PROSTRAM
PERFEITO É O MEU PLANO
ANJOS, QUERUBINS, ARCANJOS ME ADORAM.

AGRADA MEU SER A HUMILDADE
A MIM MOVE UM CORAÇÃO QUEBRANTADO
NÃO TENHO EU PARTE COM MALDADE
PODEROSA É A ORAÇÃO DE UM JUSTO AJOELHADO.

SOU EU QUEM COMANDO RAIOS E TROVÕES
CONHEÇO PELO NOME A CADA ESTRELA
EU MUDO TEMPOS, CONTROLO ESTAÇÕES
GENERAL DE GUERRA SOU NA PELEJA.

E VOCÊ, AMADO IRMÃO, A QUE DEUS TEM SERVIDO?
O MUNDO FALSOS ÍDOLOS IDOLATRAM
SE ESQUECENDO DE QUE CRISTO É O ÚNICO AMIGO
AS IMAGENS DE ESCULTURA EXALTAM.

OUTROS EM DINHEIRO PÕEM TODA CONFIANÇA
NO SEU ORGULHO CONSTROEM SUA LIDA
MAS SAIBA QUE JESUS É A ÚNICA ESPERANÇA
PARA COM PAZ CONDUZIR A SUA VIDA.

O ESCÁRNIO DESSE MUNDO TERRENO
A IRA DE DEUS DESPERTA
E O TODO PODEROSO NESSE GLOBO EFÊMERO
AOS HOMENS TEM FEITO UM ALERTA.

E PRA QUE A HUMANIDADE COMPREENDA
QUE SÓ A DEUS DEVEMOS NOSSO CULTO
QUE A ELE TODA HONRA, GLÓRIA E PODER
REPITO E DECLARO, DEUS NÃO ACEITA INSULTO!!!